Friday, September 18, 2009

Hoje! Dodecafunk


o mano romulex sed lex convida pra festa que ele tocará seu trompete essencialmente experimental. na faixa, campus universitarius. cheguem!

Wednesday, September 16, 2009

MANIFESTO DO MOVIMENTO TROKAOS LIXOS
antropofagia - kaos - lixo
Vem aí o 7º ano do “Cultura na Vila”

O lixo é o eixo central das atrocidades humanas”

Punk, Gótico, Dark, Hippie, Hip-Hop, tudo isso já somos, importamos modas, revoluções e comportamentos.

Sabemos que a cultura não necessita de bandeiras, mas temos que ter consciência da nossa cultura e de outras – conheça sua casa, e a do vizinho.

Muitas mudanças de comportamento aconteceram através da arte, com seus traços de rebeldia. Talvez seja por isso que ela, em vários momentos da História, tenha tido suas expressões mais autênticas perseguidas e torturadas.

Várias posições políticas nos conduziram ao mundo em que vivemos, formando-se uma salada ideológica. Em todas elas foram encontradas elementos nocivos assim como em todas as religiões, seitas. Dentro de todas essas questões, apontamos para os maiores venenos que infeccionam o planeta: a violência, a desigualdade social, a fofoca, a mesquinharia. Enxergamos o defeito alheio como se não fizesse parte do nosso mundo o ciúmes, a inveja, o preconceito, o pré-julgamento. Tudo isso denominamos com uma palavra simples: Lixo!

O lixo cultural que se infiltra em todas as camadas sociais e desencadeia o lixo mental. “O lixo é o eixo central das atrocidades humanas”. Avisem aos pensadores, poetas, filósofos, profetas, religiosos: se não cuidarmos do lixo todas as nossas teorias, ideologias, todas as nossas teses, irão se misturar com as fezes. Reciclar é atualizar e renovar os pensamentos. Todo o lixo material que destrói a camada de ozônio e que contribui para o efeito estufa, provém do Homem. Todos os animais considerados nocivos, tornaram-se nocivos por causa do lixo humano, quando na realidade não existem animais nocivos, todos fazem parte de uma cadeia alimentar.

Entretanto, na Humanidade, houve várias pessoas que lutaram contra esse lixo, como Martin Luter King, Pagu, Irmã Dulce, Chiquinha Conzaga, Betinho, Chico Mendes, Paulo Freire. Mas, alguns idealistas bem intencionados usaram a guerra para implantar a sua ideologia, lutaram contra um lixo e fabricaram outros. Enquanto vivermos na base do “olho por olho”, acabaremos todos cegos (Mahatma Ghandi). Por isso criamos o Trokaoslixo – antropofagia, kaos e lixo.

A miséria, em todos os aspectos, é o maior lixo que a Humanidade já criou. A cultura nasce através da necessidade de um povo. Somos a favor de uma miscigenação cultural, mas para que ela aconteça, temos que ter uma avenida de mão dupla e não a massificação fascista que a mídia e o poder insistem em nos impor. Não queremos desrespeitar nenhuma cultura, de nenhum ponto do planeta, porque a intolerância também é lixo.

para mais informações sobre o evento e o movimento acesse:

www.culturanavila.dahora.net

Vem aí o 7º ano do “Cultura na Vila”

Monday, September 14, 2009

Editorial Revista Não Funciona N°19

Para se fazer um editorial basta começar com a seqüência do teclado asdfghjklç, qwertyuiop, zxcvbnm, e intercalar os dedos escrevendo simultaneamente inúmeras palavras, formando um texto corrido, em prosa, sem pestanejar, ainda mais quando se tratar do editorial de uma revista de literatura e arte. É preciso se propôr a escrever para romper as regras, tipo dadá, abc, 123, hiiiiiii, plaft, plaft, o editorial pela qual se ergue a nossa vã e vasta literatura - de banheiro. Já não sabemos quem são os os seres iluminados que nos orientam a entrar em páginas e sair com conteúdos e dilemas sobre a existência e as experiências da vida.

Dando um passo a mais, a Não Funciona, registra esses nomes que dão a cara a tapa, para que a literatura saia dos círculos viciosos e encontre leitores, esses, indiferentes não por acaso, pois são os últimos a receber a sua parte da herança deixada por outras gerações de escritores. Uma porque o livro é caro e outra porque o contemporâneo é muito mais interessante do que o passado, nos dando base para a construção de uma nova possibilidade com a tal arte da escrita.

Não estamos aqui para mudar ou realizar algo em prol do sucesso de um ou outro autor, tampouco do nosso como editores, estamos sim, buscando reunir em páginas recicladas, idéias recicladas, automáticamente atualizadas, como páginas da internet. Porém, o fazemos de quando em quando, pois o material que nos cabe reunir aqui, são de autores, artistas e personas que exercitam em seu dia-a-dia o ofício do arteiro, buscando em verso, prosa, traços e flashes, retratar o cotidiano. Almas cheias de essência, para trocar e cuja a sensibilidade nos atrai, não porque são semi-deuses, mas porque são artistas com perspectivas de se realizarem ainda em vida, tendo suas obras veiculadas e registradas não pelo olho do crítico de arte, mas pelo olho do público, que necessita da arte para fugir da rotina e do condicionamento que nos punge à sociedade tecnocrata.

Em todo caso, nesta edição, mais uma vez tentamos fazer valer os traços de nosso tempo, se fosse de outra forma, não funcionaria.

A redação.

Setembro de 2009.