Sunday, February 12, 2012

PoéticaÓtica!

Da união entre integrantes dos coletivos Barulho.Org e Poesia Maloqueirista, nasce a PoéticaÓtica, onde a relação com a grand metrópole, seu caos inerente e arquitetura, dialogam com a influência cultural da miscigenação, o urbano e o popular, texturas, sonoridades, imagens, palavras, corpo. Eletrônico e orgânico na mesma frequência, em harmonia com a intervenção e a performance. Agora, aprovado pelo edital Primeiras Obras, do CCJ (Centro Cultural da Juventude), iremos firmar turnê por diversos saraus e espaços culturais da cidade, como Binho, Elo da Corrente e Vila Fundão (já confirmados). Abaixo, vídeos realizados durante o Parnaíba Festival 2011, na ocasião da primeira apresentação ao vivo do projeto, ainda em fase de experimentação e busca pelo formato.






Poética Ótica, espetáculo poético-performático-audiovisual que tem como proposta apresentar diferentes relações que travamos com a cidade. Seu caos inerente e arquitetura, dialogam com a influência cultural da miscigenação, o urbano, a cidade (im)popular, texturas, sonoridades, imagens, corpo e palavras. Eletrônico e orgânico em harmonia composta através de projeções de imagens e palavras poéticas construídas em tempo real, sons eletrônicos e acústicos, mestiços e mamelucos doces. O olhar poético mais próximo da vida das pessoas, fomentando a reflexão sobre como interagimos com nossa cidade e as diferentes culturas que a permeiam. O desarmamento da alma, assumindo a reflexão sobre quem somos e como interagimos com o espaço em que vivemos. Qual nosso papel enquanto sujeitos participantes da construção de nossa cidade? Como ocupamos este espaço? Conceitos como arte pública e intervenção urbana difundindo a poesia visual e a intervenção poética a novos públicos, bem como a incorporação e acesso a novas tecnologias na produção poética, a formação de um novo olhar sobre a relação que temos com a cidade e a valorização dos indivíduos que a habitam numa relação espontânea e de troca.

Com a participação e interação do público num projeto inédito, nasce o desejo de somar para dividir. Somar possibilidades e dividir, compartilhar conhecimento e ação. A cidade, a poesia, o novo, o velho de novo, a tecnologia, a intervenção, o Olho; nossos deslocamentos e moradas, revisitados, hoje, amanhã e depois, também. Um projeto em constante criação, lapidado pela metamorfose oriunda do diálogo das diferentes expressões artísticas: A construção poética de Aline Binns, Berimba de Jesus e Caco Pontes; ritmadas pelas composições sonoras de Flávio Gondim, sopros e percussões de Alessandra Vilhena; projetadas pelas imagens do Midiadub; e desconstruídas pela poesia visual de Georgia Martins e Piero Pucci.


poesia nossa de/cada dia

Em 2012, se completa uma década de poesia maloqueirista, algo bem simbólico, até aqui um intenso caminho das pedras, ora tropeçando, ora usando como base para travessias.
Continuamos trabalhando com as vertentes da rua, que sempre nos serviu de vivência, na essência, se extendendo como pesquisa de linguagem, no mambembe, urbano, sobrevivência, não modismo/mera tendência artística, é legítimo, falem o que quiserem, pods cre? Dinheiro é detalhe e consequencia do que é feito às dores, com amor... Tudo nosso, axevoé, avant!

Art.Bai: Victor Meira