Saturday, January 02, 2010

arte: rômulo alexis

fragmento1@ouvidoepalpebra.sem.br

MALOCÁLIA - No rancho fundo, de paísinho distante do resto do mundo, novamente o canibal do tempo ataca, drenando paisagens profundas, pensamentos longínquos, sonhos oníricos - redundân(s)ias... Continuam nascendo bananas e os tais delírios tropicáveis discursam ainda. Flutuam grafites, ganhando castelos e galerias. Roubam-se sambas, vendem-se poemas e picho, só com firma reconhecida. Gente é pra brilhar, nas peri-ferias. Adendos notáveis. A corrida dos carrinhos - de supermercado - skates, papelão, sucata. Cultura de, para, contra o mercado. Fora pra dentro, dentes pra fora, cáries pra que te quero, na lata. Alegres comadres, ter ou não ter, consumos palpáveis. Melhora no transporte: ônibus, trem, metrô, uma outra etapa, na levada dos nortes, cult, massa! Ouro, relógio, tênis, ações, contra_tempos, alíquotas, camisetas e dvd's piratas (do caribe, tipo ilhas cayman).
Quem deixou a janela aberta? E a luz acesa? Puta Merda! A Rota vem dobrando a esquina, disputando Oscar com o Bope; glamour é tapa na cara, sem ressentimento.
Acho que hoje tá rolando coquetel de lançamento de algum novíssimo movimento. Desses de vanguarda, até onde eu me lembro, já repetido antes, evidentemente.
Tem uns pós-beatniks jogando sinuca na roda do entretenimento. Acordo internacional pra transformar o resto da selva em cimento (e também o gramatical, pra ninguém sair perdendo).
Progresso. Só não é famoso quem não quer, minha gente!
Tão vendendo de tudo nas ruas, não há quem aguente. E o côro do crackeiros, agindo em silêncio.
Séde de jogos na esfera universal dos acontecimentos. Acabou a miséria, não tem mais pobreza, já estamos na nova era OMMM (Í) OMMMM, meu dEUs, uma greve de jumentos, todos empacados, trânsito parado, fala-se em moeda única e nas bancas, novas quentinhas sobre a besta (- Mas o que o papa tem a ver com o bento?).
Bundinhas manhosas, madames descabeladas vão aos pet-shops em busca de tosa e lipos sem arrependimento...

- ô vó, cê vai querê usá a internéti, ou posso fechá a sessão, incluindo o mensageiro?


***

Correspondente Caco, também abusado, porém fazendo a ponte dos pólos negativos-positivos, só chegando a Barcellos, casando com dama de dote, que carregue tal sobrenome e trejeitos.

Tuesday, December 22, 2009


Friday, December 18, 2009

CICAS Festivo!


Convidamos a todos e todas à comparecer ao encontro de coletivos, que ocorre este fim-de-semana no Cicas (Centro Independente de Cultura Alternativa e Social). Com a participação de: Coletivo Cultural Poesia na Brasa, Elo da Corrente, Cicas, Comunidade Cultural Quilombaque, Poesia Maloqueirista, Sinfonia de Cães, entre outros. Apresentaremos um show com nosso projeto musical-performático Experimento Prosótypo, de cunho político-fanfarrão, seguidos de Fim do Silêncio da Comunidade Rasta, nossos parceiros da Família DRR (São Mateus prá vida) - E daí, comé quié? Fogo na bomba!... Só chegar.



Friday, December 11, 2009

arte cartaz: marcus binns

Eixo + Enxada =


Eixada - do centro às beiradas. Capinando idéias que pululam e reagem contra a manipulação da máquina. É zombar remanejando a verba, dividindo o peso e somando num só corpo: o cooperativo. Simples e de respeito. Eixada.
.....Eixada pode ser marca, modelo, suco de fruta no palito, congelado, ali do lado leste, em algum outro norte, sem código de barra, já que é para reformular os meios de impressão, publicando em grande escala para o Brasilzão. Assim, busca-se fortalecer a resistência das formas de se expressar artisticamente. Daí a nossa visão: descentralização do eixo - uma nova possibilidade – link entre artistas de toda a massa nacional. Processo coletivo. Um selo. Eixada.
.....Aquém do mercado editorial. Disposição em fazer a própria distribuição em quaisquer espaços que sejam: bar, motel, mercearia, açougue, brechó, igreja, terreiro, baile, feira, farol, mão em mão... o que vale é deixar o rastro. Nosso ideal é a ação, o indivíduo não! Desterritorialização do não-lugar. Uma pá di gente. Eis o que tem cá. Eixada. .....Eixada é como se fosse um cartão de visita de um tempo, esse documentinho pretende colocar lado a lado colunas verticais que se sustentem. Enfileirar fazedores d’arte contemporâneos, nem os melhores, nem os mais aptos, mas os que responderam ao chamado do eixo. Em mil inserções diferentes, todos aqui presentes tem cara e braço para segurar o bandido, espantar a onça e bradar na passeata. Eixada.

Tuesday, December 08, 2009

último do ano - hoje!